Atravessada pelo rio Ceira, a vila de Góis mantém um centro histórico preservado e uma interessante zona ribeirinha. À volta, as montanhas da serra do Açor, estendendo-se até Arganil e ao Piódão. Apesar dos incêndios dos últimos anos, o concelho continua coberto por importante mancha florestal. Do ponto de vista geológico, merece referência uma importante crista quartzítica, o Penedo de Góis (altitude 1040 m), marcando a fronteira com a vizinha Serra da Lousã e em cuja vizinhança se situa uma profunda garganta aberta pelas águas da ribeira da Pena no xisto. Igualmente notável é o profundo vale do Ceira junto à ermida da Senhora da Candosa. Aldeia tradicional em xisto quase ignorada pelos grandes roteiros turísticos é a Pena, aninhada à sombra do referido Penedo de Góis. Merecem ainda referência as aldeias do Colmeal, na margem direita do Ceira, com o casario que se estende ao longo da zona ribeirinha, e Vale Pardieiros, com um curioso aproveitamento ancestral das águas do rio.
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